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Um espaço onde quem lidera é o mercado financeiro. Aqui encontras a minha opinião, mas a tua também é bem-vinda, partilha-a.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Estudo de mercado: Análise de 9 acções portuguesas

Cofina, F.Rama, Glintt-Global, Impresa,Inapa, Martifer, Sag Gest, Sonae Indústria e Teixeira Duarte: são as empresas em destaque. Partilho algumas perspectivas a curto prazo para os títulos.
Bons investimentos!
domingo, 18 de fevereiro de 2018

Estudo de mercado: Análise de 17 acções portuguesas

Altri, BCP, Corticeira Amorim, CTT Correios de Portugal, EDP , Galp, Ibersol, Jerónimo Martins, Mota-Engil, NOS SGPS, Novabase, Pharol SGPS, Redes Energéticas Nacionais, Semapa, Sonae SGPS, Sonae Capital e The Navigator Company SA: são as empresas em destaque. Partilho algumas perspectivas a (muito) curto prazo para os títulos.
Bons investimentos!
domingo, 11 de fevereiro de 2018

O negativismo paira sobre os investidores

Nas últimas duas semanas, o comportamento dos mercados financeiros levou os investidores e os mídia a intensificarem os comentários. No geral os principais índices bolsistas chegaram a desvalorizar quase 10%. Houve um dia ou outro mais intenso, trazendo consigo a palavra "mini-crash" à baila.

A volatilidade, a desvalorização e a procura pelas justificações destes acontecimentos parecem paralisar o investidor.

O negativismo volta a reinar?
Enquanto uns tendem a deixar as emoções e associações de anteriores acontecimentos tomarem conta de si, outros vêem com outra perspectiva, ou seja como "Oportunidades". Houve quem aproveitasse para reforçar as posições em acções, enquanto que outros viram a oportunidade noutros instrumentos, mais ligados aos índices.

Haverá razões para preocupações?
Responderei a esta questão com outra pergunta: tem seguido o seu plano de trading?
Certamente que durante este período mais volátil e menos optimista, algumas posições tiveram que ser liquidadas. Algo natural neste negócio.

Apesar de ninguém saber concretamente a justificação para o aumento da actividade vendedora no mercado, a única verdade é que ela existiu. Detectou-se em algum lado um motivo ou mais para promover as vendas, e assim foram feitas, seja por algoritmos ou investidores institucionais. Consequentemente, o natural comportamento do ser humano acaba por dar uma força suplementar aos movimentos.

Poderiam culpar as recentes desvalorizações face aos comportamentos dos índices bolsistas norte americanos, no entanto, fazendo uma análise ao gráfico mensal dos últimos nove anos, facilmente se verifica  que não estão correlacionados. Era bom que assim fosse. Actualmente, o S&P500 encontra-se acima do mínimo registado em 2009 em + 290%, enquanto que o PSI20 luta para conquistar terreno, mas fica pelos - 7%.

Infelizmente o mercado financeiro português ainda é pequeno e pouco atractivo face às restantes opções. Numa breve passagem pelos títulos portugueses, as últimas duas semanas acabaram por desconfigurar os movimentos da maior parte das acções.

Embora o cenário esteja mais complexo, existirão oportunidades (com uma perspectiva de menor duração), umas com maior risco do que outras, nas seguintes acções: Ibersol, Jerónimo Martins, BCP,  Altri, EDP, Mota-Engil, Sonae e Teixeira Duarte.

O que fazer quando surge volatilidade, incerteza e oportunidades confirmadas (segundo a estratégia)?
Sente-se confortável neste ambiente? Se não, considere não tomar qualquer posição nestes períodos. Se sim, ter bem definido o ponto de saída é essencial e ter um plano B (de saída), caso o desenvolvimento do título não corresponda ao previsto inicialmente.

Bons trades!
domingo, 4 de fevereiro de 2018

O sucesso está em diversificar o invisível

O mercado financeiro é dinâmico, existindo várias opções possíveis de investimento para diversificar. Alguns investidores consideram essa diversidade um dos principais elementos para o sucesso, outros nem tanto. Ambos os lados apresentam argumentos plausíveis. Para um investidor com recursos mais limitados, isto é, com uma conta de valor mais reduzido, a diversificação pode ter o efeito contrário.

É comum em alguns investidores que têm uma passagem menos positiva pela bolsa, dizerem "o meu problema foi diversificar", "diversifiquei e mesmo assim perdi". E mesmo assim, continuar longe da verdadeira questão. Um dia dedicarei mais tempo ao tema das últimas linhas.

Hoje o tema é: O sucesso está em diversificar o invisível.

As (melhores) oportunidades nem sempre aparecem no momento que desejamos. O que fazer? Esperar? Tens a certeza? Enquanto a resposta tarda a chegar, poderias pensar nas seguintes palavras.

Pára de negociar a tua autoestima na bolsa?
Não percebi?

Com frequência transportamos os desejos, os sonhos, os novos projectos para a bolsa. Se eu ganhar tanto, farei isto, aquilo, etc...Quando o comportamento do mercado financeiro vai em sentido oposto do planeado, a auto-estima, a auto-confiança, parece cair num buraco sem fundo. O que pode levar a esse extremo?

Para alguns investidores, negociar na bolsa de valores é como negociar com a sua "vida" (em sentido figurado). Vida esta que só existirá após alcançar um determinado objectivo. Isto não acontece só com os investidores, mas também com todas as pessoas no geral, que se dedicam de uma forma pouco equilibrada a um objectivo.

Quando se investe na bolsa com a "vida", o investidor tende a abrir as portas à vulnerabilidade, à pressão, ao baixo desempenho, vivendo tempos categorizados como cinzentos. É isso que queres? Certamente que não. Então, considera diversificar o invisível. Um dos caminhos para o sucesso reside em dedicar algum tempo a esse princípio.

O que é diversificar o invisível?
Somos seres humanos completos, complexos e extraordinários, mas na maioria das vezes afastamos-nos mais da nossa essência do que deveríamos. Este comportamento transparece frequentemente na incoerência dos nossos actos. Sabemos o que é melhor para nós mas agimos contrariando isso. Investir no invisível é investir na harmonia entre coração e cabeça, entre racional e emocional. A emoção, os afectos são basilares no nosso dia a dia, em qualquer tarefa que desempenhemos. Havendo equilíbrio emocional aprendemos a relativizar o racional e consequentemente, o que de menos bom nos possa acontecer. Estamos sempre a tempo de reavaliar as nossas acções, não só as da bolsa mas as da nossa vida, subentenda-se as nossas atitudes. Como nos ensinou O Principezinho de Antoine Saint-Exupéry "o essencial é invisível aos nossos olhos".