Novidade. Sonho. Capital. Corretora. Comissões. Dinheiro. Rentabilidade. Independentemente da ordem, estas serão as palavras que aparecerão na sua mente, quando pensa nos mercados financeiros.
Trilhado o caminho, o investidor vê-se confrontado com outro leque de palavras: manipulação, difícil, incapaz, desistir, perda, auto-sabotagem, formação.
Dependendo do decorrer do percurso aparece uma bifurcação, que obriga o investidor a uma reflexão. Estou fora, chega, não dá!- dizem uns traders! A reflexão de outros investidores, os direcciona para mudanças de atitude, melhoria de conhecimentos, etc.
E quando o investidor é casado (e talvez pai de família) e já está numa bifurcação?
Que impacto teve na família?
Como ficou o núcleo familiar?
Como reage a sua esposa ao saber que investe na bolsa de valores?
Pouco ou nada se fala sobre o assunto. Mas o conflito existe, e em casos extremos, o divórcio foi a porta que se abriu, pelo percurso e omissões da decisão.
Noutras situações, existe a esposa que sabe onde uma parte do património de ambos está a ser utilizado, mas não acredita na opção por desconhecimento, ou por não ver um retorno financeiro.
Em outro nível, existe a esposa que sabe para onde está a ser canalizado uma parte do património. Ambos dialogam sobre a decisão. Ela sabe qual a motivação dessa opção, por vezes vai para além de rentabilidade, uma busca de um sonho/mudança. Chega a acompanhá-lo nas actividades que a corretora realiza gratuitamente, em busca de conhecimento de como funcionam os mercados financeiros, compreender os riscos a eles associados, em suma, saber mais sobre o assunto (e acreditem que elas existem).
Apesar desse apoio e esforço, há algo que as puxa para trás. O que é? A perda monetária. O sentimento que a cada decisão de investimento, pode estar a prejudicar a família. Um sentimento ainda mais forte, quando existem filhos dentro do núcleo. E inconscientemente acaba por não ser um elemento de apoio.
E tu, como te sentes quando investes e perdes dinheiro? Dinheiro que daria para umas boas férias em família, mudança de carro, para as obras em casa, ou quem sabe amortizar o empréstimo da mesma.
Tem havido equilíbrio entre ti, esposa e investir na bolsa de valores?
Acredito que tua família seja importante para ti, é por isso que a construíste.
Então, como posso diminuir possíveis conflitos?
A sintonia entre o diálogo e os actos pode ser um bom início. Quem sabe para onde caminha, não fica surpreendido com os possíveis cenários.
Investir nos mercados financeiros, requer também assumir riscos, como se de uma empresa se tratasse e por isso um plano é fundamental.
Ela sabe o que te motiva a investir nos mercados financeiros?
Qual a percentagem do património que está, ou vai alocado?
Qual é objectivo? Como pretende atingir o objectivo?
Em caso dos investimentos correrem menos bem, qual será o valor máximo de perda num ano?
Que conhecimentos dispões para investir na bolsa de valores?
Esta decisão, prejudicará os compromissos futuros?
Quanto mais perguntas surgirem durante o diálogo, num ambiente calmo, maior probabilidade terá em diminuir um stress futuro, bem como, encontrará a nível inconsciente maior tranquilidade na hora de investir.
A esposa pode tornar-se um elemento fundamental de apoio, motivação e de alerta quando tentar desviar do plano inicial.
Não precisas pedir o divórcio! Dialoga, ama-a e sê feliz em família!
Votos de muita prosperidade!